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Lucas

Lucas - Soropositivo

Como foi receber a notícia? Quantos anos você tinha?

Foi a pior notícia da minha vida. Na época, tinha 26 anos, estava namorando e ingenuamente confiava no meu namorado que propôs que não utilizássemos mais proteção. Fiz o exame por rotina - realizava-o de 6 em 6 meses pq sempre fui preocupado com isso. Recebi uma ligação do laboratório pedindo para refazer o exame. Naquele momento,perdi o chão e foram os 4 dias mais longos da minha vida até receber o resultado final.

 

Como foi o processo de aceitação, lidar com as pessoas ao seu redor com relação a isso, família, trabalho etc?

No início o processo foi o de luto. Por algum motivo a primeira reação foi a de que a minha vida tinha acabado! Me fechei por 3 meses e durante esse tempo li todas as informações possíveis a respeito. Comprei livros, conversei com especialistas no tema, masa primeira tarefa foi procurar um bom infectologista. Não esqueço que a minha primeira sessão médica durou por volta de 3 horas. Uma médica incrível que me acompanha até hoje. A primeira pessoa que contei sobre o resultado foi para a minha mãe, preferia não tê-lo feito. Gostaria de ter me preservado, mesmo que o custo disso fosse lidar com essa situação sem ela, mas na época não era possível. Estava extremamente vulnerável e ela morava comigo, precisava de ajuda naquele momento. Contei para minhas irmãs e alguns amigos e todos foram ótimos! Tive um gestor na época e precisei falar a respeito pq faltei alguns dias no trabalho, mas a receptividade e o acolhimento de todos foi muito bacana. Não posso reclamar.

 

O preconceito ainda existe?

O preconceito é o grande vilão nessa história. O HIV é uma doença recente e assusta pela forma como se propagou nos anos 80. Ser diagnosticado com o vírus naquela época era praticamente uma sentença de morte. E muita gente ainda se lembra desse período e traz consigo um preconceito agregado. Para mim, confesso que ainda é difícil lidar com tema. Faço terapia e aprendo diariamente a lidar com isso da melhor forma possível. Uma boa parte da população mundial liga o diagnóstico do HIV a pessoas que tiveram uma vida promiscua, regada a drogas, álcool etc. e isso é puro preconceito. O HIV não ascendeu em rótulos.Basta uma única relação sexual sem proteção, uma transfusão de sangue descuidada para correr o risco de ser infectado.

 

Como (ou se) isso interfere, hoje em dia, na sua vida?

Interfere em todos os aspectos. Cria limitadores das mais diversas formas. Não gosto de ler na grande mídia que hoje em dia uma pessoa com HIV vive da mesma forma que outros que não possuem o vírus. Na minha opinião esse tipo de informação é um desserviço. Alguns dos meus medicamentos interferem diretamente nos resultados do meus exames e a longo prazo ainda é imprevisível como isso pode surtir efeito no meu organismo. Existem estudos que comprovam o envelhecimento precoce de pacientes com HIV em razão da medicação, enfim. Fora a adaptação à medicação que foi uma das coisas mais difíceis para mim. Tive inúmeras reações alérgicas até acertar o melhor tipo de remédios para o meu organismo. Sou casado e meu marido é soronegativo, não precisava da medicação na época, mas resolvi antecipá-los para coibir qualquer possibilidade de riscos de transmissão da doença, mesmo que fosse remotamente possível.

 

Mesmo numa era em que a informação chega a todo vapor, a porcentagem de doenças sexualmente transmissíveis aumentou. Só de HIV, houve aumento principalmente entre os mais jovens. Na faixa etária dos 20 aos 24 anos, a taxa subiu bastante. Como você vê isso? Você acha que isso está ligado com a falta de preocupação por parte da sociedade em abordar o tema?

Na minha opinião essa questão é algo muito preocupante. Os jovens hoje fazem sexo sem proteção indiscriminadamente pq ingenuamente acham que o HIV é algo facilmente tratável. Ledo engano. São necessários exames periódicos, consultas médicas, remédios (só fornecem através do SUS), uma vida totalmente regrada e obrigatoriamente saudável, enfim, você coloca limitadores na sua vida que poderiam não existir. Uma simples gripe para um soropositivo que não se cuida pode ser fatal. Não é brincadeira! Outra questão que me preocupa é o PREP, a medicação que previne o HIV para sexo sem proteção. Só esquecem que ainda existem o HPV, Hepatite C e tantas outras doenças que o PREP não os protege. Gostando ou não, a camisinha continua sendo a forma mais coerente e segura.

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Como foi receber a notícia? Quantos anos você tinha?

Foi a pior notícia da minha vida. Na época, tinha 26 anos, estava namorando e ingenuamente confiava no meu namorado que propôs que não utilizássemos mais proteção. Fiz o exame por rotina - realizava-o de 6 em 6 meses pq sempre fui preocupado com isso. Recebi uma ligação do laboratório pedindo para refazer o exame. Naquele momento,perdi o chão e foram os 4 dias mais longos da minha vida até receber o resultado final.

 

Como foi o processo de aceitação, lidar com as pessoas ao seu redor com relação a isso, família, trabalho etc?

No início o processo foi o de luto. Por algum motivo a primeira reação foi a de que a minha vida tinha acabado! Me fechei por 3 meses e durante esse tempo li todas as informações possíveis a respeito. Comprei livros, conversei com especialistas no tema, masa primeira tarefa foi procurar um bom infectologista. Não esqueço que a minha primeira sessão médica durou por volta de 3 horas. Uma médica incrível que me acompanha até hoje. A primeira pessoa que contei sobre o resultado foi para a minha mãe, preferia não tê-lo feito. Gostaria de ter me preservado, mesmo que o custo disso fosse lidar com essa situação sem ela, mas na época não era possível. Estava extremamente vulnerável e ela morava comigo, precisava de ajuda naquele momento. Contei para minhas irmãs e alguns amigos e todos foram ótimos! Tive um gestor na época e precisei falar a respeito pq faltei alguns dias no trabalho, mas a receptividade e o acolhimento de todos foi muito bacana. Não posso reclamar.

 

O preconceito ainda existe?

O preconceito é o grande vilão nessa história. O HIV é uma doença recente e assusta pela forma como se propagou nos anos 80. Ser diagnosticado com o vírus naquela época era praticamente uma sentença de morte. E muita gente ainda se lembra desse período e traz consigo um preconceito agregado. Para mim, confesso que ainda é difícil lidar com tema. Faço terapia e aprendo diariamente a lidar com isso da melhor forma possível. Uma boa parte da população mundial liga o diagnóstico do HIV a pessoas que tiveram uma vida promiscua, regada a drogas, álcool etc. e isso é puro preconceito. O HIV não ascendeu em rótulos.Basta uma única relação sexual sem proteção, uma transfusão de sangue descuidada para correr o risco de ser infectado.

 

Como (ou se) isso interfere, hoje em dia, na sua vida?

Interfere em todos os aspectos. Cria limitadores das mais diversas formas. Não gosto de ler na grande mídia que hoje em dia uma pessoa com HIV vive da mesma forma que outros que não possuem o vírus. Na minha opinião esse tipo de informação é um desserviço. Alguns dos meus medicamentos interferem diretamente nos resultados do meus exames e a longo prazo ainda é imprevisível como isso pode surtir efeito no meu organismo. Existem estudos que comprovam o envelhecimento precoce de pacientes com HIV em razão da medicação, enfim. Fora a adaptação à medicação que foi uma das coisas mais difíceis para mim. Tive inúmeras reações alérgicas até acertar o melhor tipo de remédios para o meu organismo. Sou casado e meu marido é soronegativo, não precisava da medicação na época, mas resolvi antecipá-los para coibir qualquer possibilidade de riscos de transmissão da doença, mesmo que fosse remotamente possível.

 

Mesmo numa era em que a informação chega a todo vapor, a porcentagem de doenças sexualmente transmissíveis aumentou. Só de HIV, houve aumento principalmente entre os mais jovens. Na faixa etária dos 20 aos 24 anos, a taxa subiu bastante. Como você vê isso? Você acha que isso está ligado com a falta de preocupação por parte da sociedade em abordar o tema?

Na minha opinião essa questão é algo muito preocupante. Os jovens hoje fazem sexo sem proteção indiscriminadamente pq ingenuamente acham que o HIV é algo facilmente tratável. Ledo engano. São necessários exames periódicos, consultas médicas, remédios (só fornecem através do SUS), uma vida totalmente regrada e obrigatoriamente saudável, enfim, você coloca limitadores na sua vida que poderiam não existir. Uma simples gripe para um soropositivo que não se cuida pode ser fatal. Não é brincadeira! Outra questão que me preocupa é o PREP, a medicação que previne o HIV para sexo sem proteção. Só esquecem que ainda existem o HPV, Hepatite C e tantas outras doenças que o PREP não os protege. Gostando ou não, a camisinha continua sendo a forma mais coerente e segura.

André Minholi - Jovem Sexualmente Ativo

O estudante André Minholi, 18 anos, sexualmente ativo, conta um pouco de como o assunto das DST são passados nas instituições e como ele lida com o assunto.

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​ Na escola, você acha que recebeu uma boa base sobre doenças sexualmente transmissíveis, riscos e precauções? Disserte sua experiência escolar sobre isso.

Mais ou menos. Esses temas foram citados em momentos específicos, mas não com o devido aprofundamento.

 

Em casa, seus pais falam abertamente sobre isso ou é um tabu?

Esse tema é tratado abertamente em casa com meus familiares.

 

Você já foi diagnosticado com alguma doença sexualmente transmissível? Se sim, como foi isso?

Não.

 

Seus exames estão em dia? Existe, da sua parte, uma preocupação com isso? E o seu parceiro(a)? Vocês conversam sobre isso? Se sim, como foi essa conversa?

Meus exames estão em dia e existe essa preocupação. Os exames da minha parceira também estão em dia e nós conversamos abertamente sobre isso.

 

Em suas relações sexuais, você sempre usa camisinha?

Quase todas, salvo algumas exceções.

Fernanda Dijigow - Ginecologista

Como foi dito na entrevista com Larissa, as doenças sexualmente transmissíveis têm aumentado bastante no Brasil. Fernanda Dijigow, ginecologista e obstetra, formada pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), em entrevista ao Portal de Jornalismo da ESPM conta um pouco de como os pacientes geralmente lidam com o diagnóstico de alguma IST e fala da importância da camisinha. “ A camisinha é uma das medidas mais importantes para prevenção das infecções sexualmente transmissíveis, mas não é a única!” Confira agora a entrevista do repórter Guilherme Messina.

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Como as pacientes abordam o assunto DST? Existem pacientes que, por não se sentirem à vontade, escondem sintomas que possam estar sentindo?

As pacientes têm dificuldade de abordar o assunto das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), porque acreditam ser um assunto constrangedor. Por isso muitas vezes demoram para fazer o diagnóstico. É função do médico deixar a paciente a vontade para melhor abordagem do assunto. Às vezes elas procuram um pronto atendimento com queixas diferentes das que estão realmente sentindo pois tem vergonha de se tratar de uma e IST, então a resposta para a segunda pergunta é SIM! É muito frequente que a paciente esconda ou minta sobre o que realmente está sentindo... Quando a paciente é menor de idade, porém tem discernimento devemos sempre respeitar o sigilo médico! Isso faz parte do código de ética médica: "Artigo 74 do Código de Ética Médica, veda ao profissional: Revelar sigilo profissional relacionado a paciente menor de idade, inclusive a seus pais ou representantes legais, desde que o menor tenha capacidade de discernimento, salvo quando a não revelação possa acarretar dano ao paciente".

 

 

Como as pacientes normalmente reagem aos resultados positivos de DST?

As pacientes podem não reagir bem frente ao diagnóstico de IST por diversos motivos: pelo próprio diagnóstico de uma infecção e pela possibilidade de dano ao próprio organismo causado por essa infecção, pela possibilidade de outras infecções associadas, dentre elas, a infecção pelo HIV, pela questão pessoal de ter sido adquirida pelo ato sexual, questionamentos do parceiro sexual, possibilidade de julgamentos por pessoas da sociedade com as quais ela convive...e principalmente pelo auto julgamento de ter adquirido uma infecção sexualmente transmissível por não ter feito os cuidados adequados!

 

Qual o procedimento com uma paciente que tem uma DST?

 Toda paciente que tem o diagnóstico de IST deve ser primeiramente acolhida em um ambiente livre de julgamentos, devemos traçar uma boa relação médico-paciente, garantir o sigilo médico...tudo para conseguirmos fazer uma anamnese e exame físico adequados! Uma vez que foi feito o diagnóstico, prescrevemos o tratamento e oferecemos o rastreio para o diagnóstico de todas as outras ISTs. Também convocamos o parceiro ou o encaminhamos ao urologista ou ao médico de família para que também receba o tratamento! Dessa forma interrompemos o ciclo de transmissão das ISTs. É um momento oportuno para avaliar quanto a vacinação dessas pacientes e se houver atraso, orientar sobre a disponibilidade vacinal do SUS e quanto a importância das vacinas na prevenção primaria das doenças! Dentre as ISTs, temos vacina contra a hepatite B e contra o HPV disponíveis em nosso sistema público de saúde! Como ginecologistas devemos também atentar às orientações de planejamento familiar, sobre o uso de métodos contraceptivos para melhor planejamento da gravidez! Para melhorar o planejamento de ações, diagnosticar a magnitude do problema em âmbito nacional, existe a vigilância epidemiológica e a ferramenta da ficha de notificação compulsória...através dessa notificação (que pode ser feita por qualquer cidadão) conseguimos avaliar as áreas e populações de maior risco, de maior acometimento por ISTs e realizar medidas para modificar tal situação, por exemplo, campanhas de conscientização do uso de condon, campanhas de vacinação, grupos de discussão em escolas com adolescentes sobre relação sexual segura, enfim...medidas que serão melhor direcionadas a populações de risco quando as conhecemos!

 

Existe alguma forma de prevenção contra a DST sem ser a camisinha?

A camisinha é uma das medidas mais importantes para prevenção das infecções sexualmente transmissíveis, mas não é a única! A educação e conscientização da população quanto ao sexo seguro, abordagem de populações de risco, garantia de acesso à saúde, garantia de prevenção com vacinas e possibilidade de profilaxia pós exposição, quando indicado, são medidas de prevenção das ISTs. Como médica acho fundamental a abordagem acolhedora desde o início da consulta até o seguimento após o tratamento... A orientação do uso de condon adequadamente e a importância do seu uso! Mostrar à paciente que em há possibilidade de tratar a infecção sexualmente transmissível e de prevenir novas infecções, basta querer!

Existe um protocolo do Ministerio da Saúde sobre as ISTs possibilitando a abordagem e guiando a conduta frente aos casos de ISTs de tal forma que mesmo em locais com poucos recursos tecnológicos e de exames laboratoriais essas pacientes consigam ser adequadamente tratadas, bem como seus parceiros sexuais!

 

Qual o tipo de instrução que você como médica passa as pacientes que tem uma vida sexual ativa?

Como médica acho fundamental a abordagem acolhedora desde o início da consulta até o seguimento após o tratamento...

A orientação do uso de condon adequadamente e a importância do seu uso! Mostrar à paciente que em há possibilidade de tratar a infecção sexualmente transmissível e de prevenir novas infecções, basta querer!

Fernanda Dijigow

Karolina Sequii Sakurai - Jovem Sexualmente Ativa

​A estudante sexualmente ativa Karolina Sequii Sakurai​ conta um pouco de como foi orientada sexualmente em sua instituição de ensino e de como lida com o uso de preservativos. 

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Na escola, você acha que recebeu uma boa base sobre doenças sexualmente transmissíveis, riscos e precauções? Disserte sua experiência escolar sobre isso.

Acho que não. Lembro que as aulas de orientação sexual eram muito tipo “usem camisinha pq se não pode dar doença” e sei lá, acho que pra uma compreensão de adolescente tem que ter um papo mais a fundo, uma conversa mesmo e não um conteúdo didático pq acho que abordar desse jeito didático e não da maneira q as coisas realmente são limitam muito a cabeça do jovem sabe.

 

Em casa, seus pais falam abertamente sobre isso ou é um tabu?

Com o meu pai nunca jamais, é um tabu total. Com a minha mãe é aberto, a gente conversa as vezes sobre isso.

 

Você já foi diagnosticado com alguma doença sexualmente transmissível? Se sim, como foi isso?

Nunca com uma doença osso que não é tratável, tipo, eu já peguei uma bactéria que é sexualmente transmissível e isso já aconteceu mais de uma vez só que foi bizarro porque foi enquanto eu namorava e a outra foi quando eu estava solteira no intercambio. Mas assim, era uma coisa só de tomar antibiótico que já tava curado, então não foi muito osso, mas foi chato lidar com os parceiros sexuais da época, ir conversar e contar isso para alertá-los já que eles não eram meus namorados e enfim.

 

Seus exames estão em dia? Existe, da sua parte, uma preocupação com isso? E o seu parceiro(a)? Vocês conversam sobre isso? Se sim, como foi essa conversa?

Sim meus exames estão em dia, faço exame todo ano. Só estou esquecendo de fazer algumas coisas pontuais que eu não estou me preocupando muito a curto prazo, mas eu sei que eu deveria ter feito isso antes mas rola uma preguiça as vezes. Tenho preocupação sim e da parte do meu namorado não existe muito essa preocupação, ele é mais preocupado com filhos do que com doença. Mas ele já fez exames uma vez que eu pedi e foi depois que eu peguei essa bactéria, mas quando ele fez esse exame a gente ainda não estava namorando. Não conversamos muito sobre isso, na real, porque rola uma confiança entre a gente mas sei lá acho que eu queria ter esses exames em dia.

 

Em suas relações sexuais, você sempre usa camisinha?

Atualmente eu sempre uso camisinha com o meu namorado porque ele realmente é muito noiado com isso de gravidez, mas as vezes fazemos sem também. Antes de namorar eu não transava com camisinha em todas as minhas relações sexuais. Algumas vezes porque eu tava bêbada e em outras ocasiões só pq não parecia muito importante ali na hora. Mas a gente tem que tomar cuidado com isso.

Mariana Queiroz - Sexualmente Ativa

Como você descobriu que estava com HPV?

Eu descobri porque estava tendo muitas crises de candidíase, tive um tipo que praticamente todas as mulheres que tem relações sexuais sem camisinha tem e muitas vezes nem sabem. Por causa da minha baixa imunidade e anemia acabei descobrindo através de exames. 

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Qual foi sua reação na hora e como se sentiu?

Antes de saber que era um tipo comum me senti muito mal, fiquei com nojo de mim e do meu corpo.

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Você acha que foi falta de cuidado da parte de ambos?

Totalmente. Nunca pensei que isso pudesse acontecer comigo e nunca tive o costume de usar preservativo porque sempre tomei anticoncepcional e achava que era o suficiente. 

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O que mudou depois que você teve a DST?

Depois de tudo que aconteceu, percebi que usar camisinha é sempre o melhor caminho para se prevenir. Se você tem vários parceiros a importância de usar é ainda maior. 

Mariana Queiroz

​© 2018 - ESCOLA SUPERIOR DE PROPAGANDA E MARKETING - ESPM - JORNALISMO

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